Um homem nocturno atravessa a noite (soturna)
Um sopro soturno trespassa tal alma distante
Porquanto não regressará
O tempo nunca retrocede e ao amor jamais se regressa
Uma reminiscência é somente um andamento inerte - Nula vida volverá
Um homem decaído decai num desencontro
Um amar nocturno à noite sopra (silente)
Atravessando tal tempo distante
Porquanto nada se fragmentará
Tempo retrocede nunca
- Amor regressa jamais
Um vislumbre é somente um momento suspenso - Nulo vento volverá
Um sopro nocturno atravessando tal noite distante
Suspende um homem sem regresso
A eternidade é uma ilusão brevíssima
O amor unicamente um tempo interior
"O amor unicamente um tempo interior"
ResponderEliminarA mais clara e perfeita definição de amor.
Mais um poema de assinatura única, a tua!
Bj, amigo Filipe
Não cito versos que me declinaram ao fascínio, pois, replicaria toda a poesia. Eu que soturna sou, indago (silente) ao meu próprio ser inóspito: o que completa a tão a priori solidão enraizada de ser humana? Agora, talvez, o que me completa seja o sopro nocturno de tua poética atravessando a noite de meu espírito; e a eternidade, o amor, o tempo, a utopia...
ResponderEliminarCongratulo-te, Felipe Campos, pela obra de arte "NULA VIDA VOLVERÁ".