«Um incêndio arde em
silêncio
Ardência convulsionada no contorno de corpo nu
Irrespirável vestígio em
crepitante surdina
Cinza incandescente contraindo
inconstante esquecimento»
Marcar o verso lineal do pós-poema
No sibilar de um nome sem
anseio incerto
No enfrentamento do rosto
que nos confronta
Dissentir a récita
incessantemente repetida
O infausto chamamento de
um verso-invernia
Percorrer no corpo o
corpo do tempo
Segmentando do vento um
sopro visceral
Negar o negro soberbo
Iluminando o território
irregular do obscurecimento
Firmar num recém-tempo a neo-memória
Num sofrido temor de furtivo futuro
.