sábado, 5 de abril de 2014

O Traço Vert|cal de um Círculo Inacabado




Do tempo | vasto | a mais sucinta ilusão |                        


A ordem das coisas é catastrófica
E incógnita é | sua dispersa disposição

A causa das coisas evola-se em sua intangibilidade
Assim | insondável | permanece a procedência que causa

E assim permaneço | num cíclico ressurgimento
No traço | vertical | de um círculo inacabado


O pretérito é princípio | na incerta medida do passado que lhe sucede
| No antepassar da desordem que | ordenadamente | o persegue

No interior de um círculo inacabado |
concebe-se | circuncêntrica | irregular espiral

Numa dialéctica fragmentária |
o tempo tangencial descreve-se numa infindável circunferência
                                                          | infinitamente fragmentada
                                                          | dubiamente tangente


| Do tempo | devastado | o mais longo rasto |


Procedo de uma idade procedente 
Subsisto | num deslocamento inerte
Na perenidade | remota | de uma demora circular
No crítico reordenamento do tempo | inevitável |